sexta-feira, 12 de junho de 2009

Evolução do PIB

No intervalo de 55 anos, entre 1939 e 1994, a renda per capita dos capixabas cresceu oito vezes, bem mais que a média nacional, de cinco vezes e meia. Por isso sua renda é maior que a média do restante do país. Ocupando apenas 0,54% do território brasileiro, o estado responde hoje por pouco mais de 2% do PIB. Atualmente, O Espírito Santo é considerado o Estado brasileiro mais voltado ao comércio exterior.

O PIB capixaba até os anos 60 era sustentado pelo setor agrígola, predominantemente o café. O setor primário chegou a representar 54% do PIB. O café, no entanto, continua sendo de vital importância para a economia capixaba, mas sem haver dependência exagerada.

Com o surgimento dos grandes projetos como a CVRD, CST, Aracruz e Samarco (1960/1967) houve a diversificação da base econômica no Estado. A partir dos anos 90, o setor de serviços passou a ter significativa presença no PIB, passando a ser a âncora da economia capixaba impulsionado pela forte vocação do comércio exterior. Os sete portos, o Corredor Centroleste e a logística tornam o Estado competitivo.

O crescimento do PIB está acima da média nacional. O PIB capixaba vem crescendo 3% ao ano, acima, portanto da média do Brasil, que é de 1,2% ao ano. Em 1996, o PIB saltou de R$ 14,9 milhões para R$ 16 milhões em 1998 (estimativa). O estado é o sexto exportador e o quarto maior importador, sendo responsável por cerca de 9,13% do que é exportado, e 4,95% do que é importado[12]. Em 1997, as exportações totalizaram US$ 5,4 bilhões e as importações, US$ 4,7 bilhões.

O PIB per capita no Espírito Santo em 2005 era de R$ 13.846, o quinto maior do país.

O setor terciário é o mais dinâmico da economia capixaba e o que mais fortalece o PIB no Estado, com uma participação de 50%, puxado principalmente pelo segmento do comércio exterior. Já o setor secundário, formado por indústrias extrativas e de transformação e grandes complexos exportadores, vem em segundo lugar com uma participação de 31% . O setor primário corresponde a 19% do PIB, apresentando como principais atividades a cafeicultura, a fruticultura de clima tropical, a cultura de especiarias, a pecuária bovina e leiteira e a extração vegetal.

O estado é viável em sua infra-estrutura e logística. Sedia o maior complexo portuário da América Latina. Em 1997, seus sete portos movimentaram cerca de 25% das mercadorias que entraram e saíram do país.

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