sexta-feira, 12 de junho de 2009

Invasões



Durante o final do século XVI se iniciou um novo período, que se estendeu até o começo do século XVIII, nesse período, sucessivos ataques franceses, ingleses e neerlandeses e de corsários, fizeram com que a baía de Vitória se tornasse uma verdadeira praça-forte. Apenas na ilha de Vitória foram erguidos quatro fortes, com destaque para o Forte de São João. Outros recursos defensivos foram empregados como o uso de uma grossa corrente presa em cada margem da baía para conter os navios indesejados. Também durante esse período, há relatos de batalhas com auxílio milagroso, e de vários heróis como Maria Ortiz, que ajudou a expulsar os neerlandeses, neles "jogando água quente".

As tentativas mais sérias de invasão e ocupação foram as dos neerlandeses de 1625, quando o donatário da capitania, Francisco de Aguiar Coutinho, repeliu uma investida de oito navios sob o comando de Piet Hein, de 10 a 18 de março de 1625, com o apoio de entrincheiramentos e das fortificações da vila, e a de 1632, quando os neerlandeses atacaram novamente a capitania, agora com sete navios, sob o comando do Coronel Johann von Koin. Deles desembarcam uma força de quatrocentos homens, de 27 de outubro a 13 de novembro de 1632, sendo repelidos em Vitória pelas forças do capitão-mor João Dias Guedes. Diante dos ataques, o Governo-geral destacou para Vitória quarenta infantes da tropa regular. Um último ataque neerlandês à capitania ainda seria registrado, porém, em 1653.

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